sábado, 29 de agosto de 2009

Ergueu no patamar quatro paredes mágicas

"Se doar, o sinal abre mais rápido". A frase, não exatamente com estas palavras, havia sido riscada a dedo no cartaz empunhado por uma jovem que, por volta da uma da tarde, pedia dinheiro na esquina da Augusta com a Paulista.
O dinheiro não era para ela, mas para subsidiar a construção de casas populares. Erguidas com paredes mágicas e destinadas a populações que moram em situação de risco nesse brasil de meu deus, as casas de madeira são feitas em mutirões por jovens voluntários da ONG Um Teto Para Meu País, entre eles a moça que empunhava o cartaz, meu amigo Felipe Mello, e minha amiga Rachel Sterman, que está preparando um livro-reportagem sobre a ONG como trabalho de conclusão de curso em jornalismo.


Hoje, foi dia de passar o chapéu - no caso, cofrinhos em forma de casinhas de madeira estilizadas. Às 8h30, topei com uma turma de voluntários da Teto na Avenida Brasil, bem em frente à igreja Nossa Senhora do Brasil. Às 13h, dei de cara com a turma da Rua Augusta. No fim da tarde, quando já havia esquecido a data, encontrei mais uma galera fazendo pedágio na Heitor Penteado, pouco acima do metrô Vila Madalena.
Espero que a arrecadação tenha sido farta. E quem não teve a sorte de encontrar os coletores por aí, sinta-se à vontade para conhecer o projeto (e fazer também sua doação) visitando o site (clique aqui). Quem sabe os sinais não passam a abrir mais rapidamente.

Um comentário:

  1. que homenagem gostosa!!!
    brigada pelo post, camis. nós realmente bomabardeamos os transeuntes no dia de ontem. pedir dinheiro no farol foi uma experiência antropológica. mas valeu. a arrecadação nos rendeu quase 40 mil reais, suficientes para a construção de mais de dez casas populares.
    brigada pelo post, pela contribuição e ajuda de sempre.
    bjos

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