segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Esse ano foi "treze"


Seguem treze indícios:

1) Abandonei uma carreira de mais de uma década fazendo revistas (2000-2012) para ir trabalhar numa produtora, a Busca Vida, e ajudei a lançar um filme: "Elena".


2) Comecei um mestrado em ciências da comunicação (sim, isso existe) com a promessa de escrever uma dissertação sobre um produto em extinção: revistas de cidade. Aprendi pra cacete nas cinco disciplinas que cursei — e meu orientador me convenceu a não mudar de tema.

3) Fui chamado de "papai" pela primeira vez (hoje a média é de 30 vezes por dia).

4) Abri uma empresa: a Discurso Direto Ensino e Comunicação.

5) Pedi demissão novamente e virei autônomo (aliás, continuo desempregado e só tenho "projetos" até fevereiro; portanto, queridos colegas, diretores, gestores e empresários, lembrem-se de mim em 2014: estou facinho e cheio de amor pra dar).

6) Um fotógrafo me convidou para editar seu primeiro livro, "Retratos do Teatro". Ganhei um belíssimo exemplar e meia dúzia de novos amigos.

7) Ainda não consegui concluir uma biografia (autorizada, diga-se de passagem) que escrevo há quase dois anos e meio. E olha que o plano era terminar em um ano. Pelo menos entreguei a primeira versão em novembro. Tenho fé de que em janeiro acaba.

8) Fiz a primeira promessa da minha vida e, apesar de ser este católico bissexto e inconstante, minha graça foi alcançada em poucos dias. Aleluia. Resultado: já se vão cinco meses sem consumir álcool. E ainda me manterei abstêmio até março. Ou seja: não passava um Natal e um Ano Novo tão sóbrio desde os 15 anos.

9) Vou ser papai de novo! Em resumo, virei o estereótipo do brasileiro típico: duro, desempregado, sem casa própria — e fazendo filho.

10) Deus, que é brasileiro como todos sabem, anos depois de dar uma mãozinha para o Maradona, resolveu fazer um Papa argentino. Depois disso, tudo desandou: um pastor homofóbico foi presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara; manifestante virou vândalo e Mandela virou símbolo de pacifista até entre os liberais e reacionários convictos; Chico Buarque desatinou; o prefeito de São Paulo foi achincalhado por implementar faixas exclusivas de ônibus; o herói mitológico do STF desrespeitou colegas ("chicanas"), cometeu abusos e é suspeito de irregularidades; o governo federal esperou a última semana de dezembro para anunciar de surpresa um reajuste enorme no IOF quando um monte de gente já estava de férias no exterior (buuu!); o Spider abusou e deu no que deu; o maior piloto da história recente do automobilismo agoniza após um acidente praticando esqui...

11) Tornei-me co-autor de um livro infantil. Em processo de edição, mas já entregue à editora. Ainda é sigilo (eu acho). Que ele seja o primeiro de muitos!

12) Meu neném vai ser uma menina: Bruna.

13) A revista que eu ajudei a criar, na qual trabalhei durante cinco anos e sobre a qual devo basear grande parte do que escreverei na minha dissertação de mestrado foi "descontinuada" nos estertores do ano. 

Depois de tudo isso, imagina na Copa.
Que venha 2014!
Um próspero ano novo para vocês (porque eu não via a hora de poder usar a palavra próspero, juro).

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