Sempre gostei desse filme. Ontem, o assisti pela quarta vez. Seu significado foi mais intenso agora porque amanhã, veja você, embarco para os Estados Unidos a fim de cumprir a rota do jazz. Vou passar quatro dias em New Orleans, dois dias em Memphis e outros quatro em Chicago, disposto a ouvir o máximo de trompetes, saxofones e pianos que conseguir. Quarta-feira à tarde, estarei caminhando pela Bourbon Street. Conhecerei o French Market, provarei do autêntico tempero cajun. Ouvi dizer que Ellis Marsalis toca toda quinta em um espaço para 90 pessoas e já fiquei com os dedos coçando (essa costuma ser minha reação psico-somática em momentos de ansiedade ou entusiasmo).
Farei uma viagem em família. Meu pai completou 60 anos há pouco tempo e, entre promover uma festa para 300 pessoas e investir uma grana preta em um porsche, uma harley ou qualquer outro desses brinquedinhos que costumam seduzir homens de meia idade, optou por convidar a mulher e os quatro filhos para dar um passeio. Fiz as contas e percebi que a última vez que viajei com meu pai e minhas irmãs foi há 13 anos. Ainda tenho as fotos daquele janeiro, no qual minha cabeça estava careca por conta do vestibular. Definitivamente, esta será uma experiência e tanto.
É provável que eu deixe de lado a blogosfera durante a jornada. Será algo inevitável. Estarei certamente muito ocupado entre a música e o Mississippi. "The moonlight on the bayou, a creole tune that fills the air...", como na letra da belíssima Do you know what it means to miss New Orleans.
All I ask you in this moment is... torça por mim! A gente se fala na minha volta, daqui a duas semanas. Oh, yeah!